Como todo resto da viagem, essa segunda fase, quando saio do Brasil, não havia sido planejada a fundo. Defini um roteiro macro e marquei as principais cidades que deveria passar. Acostumado a definir a direção somente diante dos trevos e encruzilhadas enquanto ainda no Brasil, não pensei que iria ter alguna dificuldade fora. Porem o equivoco que cometi não foi em relação a ter dificuldades em escolher a direção mas sim em deixar a “sensação de segurança” que o nosso país berço oferece para entrar em um país bem mais hostil e desconheçido do que eu imaginava.
…
Fui bombardeado pelos Venezuelanos que insistiam em dizer que era “Absolutamente” insano cruzar a venezuela sozinho e que era muito provavel que eu fosse assaltado em algum momento. A palavra Periculoso foi incontaveis vezes pronunciada.
Sim, depois de tantas informaçoes sobre as lendas de super bandidos e traficantes que eu enfrentaria fiquei com medo.
Parece algo muito simples essa história de ter medo, mas eu sou duro na queda e para os que me conheçem sabe que eu admitir que fiquei intimidado é por que a coisa foi séria.
Mas muito acima do medo estava a vontade incrivel de desbravar esse territorio novo e fazer essas lendas de fato ficarem na condição de lendas.
Aos poucos fui me tranquilizando e a cada nova cidade que passava, que pelas informaçoes eram praticamente sitiadas pelo perigo, fui refletindo sobre como precisamos encarar os perigos para seguir nossos objetivos e que se pararmos na primeira ameaça podemos ter sido vítimas apenas de lendas.
…
Agora ja estou ate furando barreiras nas estradas, subindo e descendo os Andes e se olhar feio eu ja retruco. “¿Qué Passa? ¡ Soy BRASILEIRO MERMAO!
…
Nesse país enfrentei os mais diversos climas. Aridez extrema e ventos super gelados dos Andes. Vi animais muito diferentes do que tem no Brasil e paisagens que lembram o Sertao Nordestino arrancando saudades imensas.
Aprendi a entender muito mais español e falar o suficiente para uma conversa despretenciosa com algum habitante com uma boa história.
Levo para Colombia uma boa bagagem de sensaçoes novas e uma enciclopédia de detalhes aprendidos nesse mês na Venezuela.
…
Devo ainda ficar nesse país mais 5 dias e finalmente entrar na Colombia pela regiao da La Guajira, extremo norte da América do Sul.
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Fui bombardeado pelos Venezuelanos que insistiam em dizer que era “Absolutamente” insano cruzar a venezuela sozinho e que era muito provavel que eu fosse assaltado em algum momento. A palavra Periculoso foi incontaveis vezes pronunciada.
Sim, depois de tantas informaçoes sobre as lendas de super bandidos e traficantes que eu enfrentaria fiquei com medo.
Parece algo muito simples essa história de ter medo, mas eu sou duro na queda e para os que me conheçem sabe que eu admitir que fiquei intimidado é por que a coisa foi séria.
Mas muito acima do medo estava a vontade incrivel de desbravar esse territorio novo e fazer essas lendas de fato ficarem na condição de lendas.
Aos poucos fui me tranquilizando e a cada nova cidade que passava, que pelas informaçoes eram praticamente sitiadas pelo perigo, fui refletindo sobre como precisamos encarar os perigos para seguir nossos objetivos e que se pararmos na primeira ameaça podemos ter sido vítimas apenas de lendas.
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Agora ja estou ate furando barreiras nas estradas, subindo e descendo os Andes e se olhar feio eu ja retruco. “¿Qué Passa? ¡ Soy BRASILEIRO MERMAO!
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Nesse país enfrentei os mais diversos climas. Aridez extrema e ventos super gelados dos Andes. Vi animais muito diferentes do que tem no Brasil e paisagens que lembram o Sertao Nordestino arrancando saudades imensas.
Aprendi a entender muito mais español e falar o suficiente para uma conversa despretenciosa com algum habitante com uma boa história.
Levo para Colombia uma boa bagagem de sensaçoes novas e uma enciclopédia de detalhes aprendidos nesse mês na Venezuela.
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Devo ainda ficar nesse país mais 5 dias e finalmente entrar na Colombia pela regiao da La Guajira, extremo norte da América do Sul.
Como assim, Bial? Entao eu nem deveria passar perto daí... se com os ladroes de galinha daqui eu já me desespero, ai entao... E NAO, RUOBI! Voce nao pode por a vida do Caça em perigo! Acha que só em dizer SOY BRASILEÑO já resolve? Nao senhor! O Caça nao merece isso! Eita, tu tb não! uhuhuhuhuhuhuhu! beijóvisk, Japanilson! ;)
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