Dizem que quando estamos na beirinha da morte, um segundo antes de bater as botas, lembramos de tudo que nos aconteceu nessa vida.
Viajei apenas 200 quilómetros hoje, mas tive a impressão de ter me perdido no tempo.
Retornei às mais remotas lembranças da infância em uma chácara em São José dos Pinhais.
Das brincadeiras com minha irmã num monte de areia que ficava perto do bosque.
Os pinheiros, do céu cinza, das telhas verdes.
Lembrei de quando em família fazíamos viagens ao nordeste.
Quando parávamos o carro em postos de gasolina e minha mãe servia deliciosos sanduiches com achocolatado.
Das tantas vezes que pesquei com meu pai, no mar, na chuva, nos barcos, na fazenda, na lagoa.
Do infinito período de tempo que marcou uma verdadeira revolução na infância. A época do Motor Home.
Da minha caçulinha cheia de cachinhos, de calçinha de babadinhos, correndo desengonçada. Da forma como amava o mar aquela pequenina.
As lembranças trouxeram minha primeira moto. Uma Walk-Machine que meu pai adaptou. Que fez tanto sucesso quando funcionava.
E fui longe...
Senti a emoção dos acampamentos.
As decisões da linha de tempo dos estudos, sempre variando tanto.
A solidão e a forma como aprendi com ela.
De Curitiba à Guaraqueçaba, e a João Pessoa também.
Dos olhos daqueles que consegui atenção quando expunha meus sonhos e tentava fazê-los acreditar que nunca houve perigo.
Assisti a mais um pôr do sol e refleti sobre cada ciclo que nasce e que se encerra. E que mesmo nascendo e morrendo, começando e recomeçando, vai deixando gravado em nós um pouco de sua existência.
Se tenho 23 anos, foi o tempo que durou essa viagem de apenas 200 quilômetros nesse primeiro dia de Mundo Novo.
Uma mistura de emoções. Orgulho dos meus pais e das minhas irmãs. Segurança nos meus fiéis amigos. Sentimento de estar pronto para tantos desafios quando a vida pedir. Uma fé que ressuscita, inabalável.
Um observador do mundo, da vida. Que a cada acelerada, a cada faixa de asfalto passada, consegue entender mais disso tudo.
Não preparei nada. Estou apenas me deixando conduzir pelo coração.
Sinto o caminho. Farejo a direção.
E sigo!
Viajei apenas 200 quilómetros hoje, mas tive a impressão de ter me perdido no tempo.
Retornei às mais remotas lembranças da infância em uma chácara em São José dos Pinhais.
Das brincadeiras com minha irmã num monte de areia que ficava perto do bosque.
Os pinheiros, do céu cinza, das telhas verdes.
Lembrei de quando em família fazíamos viagens ao nordeste.
Quando parávamos o carro em postos de gasolina e minha mãe servia deliciosos sanduiches com achocolatado.
Das tantas vezes que pesquei com meu pai, no mar, na chuva, nos barcos, na fazenda, na lagoa.
Do infinito período de tempo que marcou uma verdadeira revolução na infância. A época do Motor Home.
Da minha caçulinha cheia de cachinhos, de calçinha de babadinhos, correndo desengonçada. Da forma como amava o mar aquela pequenina.
As lembranças trouxeram minha primeira moto. Uma Walk-Machine que meu pai adaptou. Que fez tanto sucesso quando funcionava.
E fui longe...
Senti a emoção dos acampamentos.
As decisões da linha de tempo dos estudos, sempre variando tanto.
A solidão e a forma como aprendi com ela.
De Curitiba à Guaraqueçaba, e a João Pessoa também.
Dos olhos daqueles que consegui atenção quando expunha meus sonhos e tentava fazê-los acreditar que nunca houve perigo.
Assisti a mais um pôr do sol e refleti sobre cada ciclo que nasce e que se encerra. E que mesmo nascendo e morrendo, começando e recomeçando, vai deixando gravado em nós um pouco de sua existência.
Se tenho 23 anos, foi o tempo que durou essa viagem de apenas 200 quilômetros nesse primeiro dia de Mundo Novo.
Uma mistura de emoções. Orgulho dos meus pais e das minhas irmãs. Segurança nos meus fiéis amigos. Sentimento de estar pronto para tantos desafios quando a vida pedir. Uma fé que ressuscita, inabalável.
Um observador do mundo, da vida. Que a cada acelerada, a cada faixa de asfalto passada, consegue entender mais disso tudo.
Não preparei nada. Estou apenas me deixando conduzir pelo coração.
Sinto o caminho. Farejo a direção.
E sigo!
O caminho que desperta.
ResponderExcluirAchar-se. Encontar-se com novas antigas lembranças.
Onde o tempo adquire outros valores, e tudo ao redor.
Eis que levanta o vôo um. Quem virá no pouso é segredo do caminho.
Abraço a quem partiu, muito prazer, a quem virá.
Amigo de sempre.
Dormiu na lagoa do bonfim?ou no outro camping?
ResponderExcluircomo foi o primeiro dia do caça?
Nós é que temos orgulho de vc.
Bjos
july
Marcos
ResponderExcluirReflexos da liberdade, uma explosão de pensamentos ..., registre e use os bons, fé em Deus e boa jornada.
Viajando com você nesta missão.
Abração
Marcos
"Achar-se. Encontar-se com novas antigas lembranças."
ResponderExcluirRapha falou por mim tb!
Bjão!!!
Continua que tu vai longe!!!
Lelis
Muito emocionante o seu primeiro dia!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirNão pelos caminhos que vc passou e sim pelas lembranças felizes que ele te relembrou.
Continua tua viagem com Deus!
Bjus
Déa
"Quanta gentileza Deus teve comigo quando me emprestou você." Mãe
ResponderExcluirUi, comentário de mãe é peso! Chega arrepiou! =)
ResponderExcluirLelis
Nunca vi coisa mais linda...me emocionou...a conheci e sou testemunha de sua dedicação! mirtes
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